Cheguei atrasado. 9h40, pensando que tinha começado às 9h30, mas sempre começa às 9h. Assinei minha ata de posse (finalmente) e peguei o finalzinho de uma discussão (nem lembro o que foi agora) e um outro ponto de pauta muito interessante. Descobri que perdi o relato do processo que eu dei parecer (e não pude relatar na penúltima reunião porque tive uma emergência e fui parar no hospital); foi o primeiro ponto de pauta.
Testemunhei a aprovação da criação do curso de Geofísica da UFRN. O assunto que poderia criar polêmica foi uma questão de R$11 mil necessária para se abrir o curso. Queriam aprovar a criação do curso sem determinar como este dinheiro seria provido. O Reitor logo falou que a quantia é irrisória, e que seria discutido no CONSAD. Senti muito prazer ao ouvir a fala do magnífico. Em 5 minutos ele falou de como deve ser dar o crescimento da Universidade com o PAC da Educação, e falou que ainda assim, a Geofísica não precisaria esperar. Além de Geofísica, é esperada a criação da graduação em Fonoaudiologia, só que neste caso é mais complicado porque eles condicionaram à contratação de professores.O engraçado é que eu pensava que ambos os cursos já existiam na UFRN.
Sinto muito orgulho por ter participado (ainda que só levantando a mão) deste colegiado; e muito prazer por ver que as relações de poder da universidade daqui parecem mais democráticas que as da UFBA (onde Medicina manda e tem mais poder que todas as Engenharias juntas, por exemplo). Gosto muito da organização desta univ. e sem dúvida eu preferiria ser professor da UFRN, se uma escolha entre UFBA e UFRN não envolvesse outros fatores (como o fato de eu ter passado os primeiros 23 anos de minha vida lá em Salvador, e todos os meus parentes estarem lá). Mas isto é uma questão pra daqui a muito tempo, e talvez este conflito nunca ocorra (dado que não sei nem se entro no doutorado).
17 abril 2007
Viagem a João Pessoa
Perto do carnaval, falei com meus irmãos pelo skype e me vieram com uma idéia de fazer concurso pro TRE-PB. Me inscreveram de lá de Salvador mesmo, e eu não estudei pra prova por conta da dissertação (que ainda não terminei...)
Na segunda dia 9, fui comprar as passagens com uma amiga, na rodoviária. Tínhamos decidido não pegar o onibus fretado porque sairia às 4 da manhã e ficaria mto pesado. Eu tinha avisado a meu veterano do mestrado Michael, e ele foi muito solícito em todos os momentos. A viagem de ida foi tranquila e ele nos pegou na rodoviária de JP. Fomos ver o local de prova, uma rua no centro cheia de colégios e perto de cartões postais como a Lagoa e a Praça da Independência.
A cidade tava cheia, segundo eles, acho que 60 mil pessoas fizeram as provas, no total.
Depois de ter visto onde ficavam os colégios, pegamos a rua principal da cidade e demos uma volta rápida na praia. A cidade é muito agradável. Parece ainda mais agradável que Natal, e tem um jeitão de Brasília, talvez por tudo parecer ser longe e arrumado.
Fomos almoçar num shopping, acho q no bairro dos Bancários, um pouco longe do local da prova. Decidimos comer sanduíche com medo das filas dos buffets, e acabou que o sanduíche demorou mais do que teria demorado o almoço nos buffets. Mas não foi nada grave, chegamos a tempo.
Fui fazer a prova com uma garrafa d'água. Antes de entregarem a prova eu fiquei bastante nervoso, e fiquei pensando como seria se eu realmente precisasse passar naquela prova. Depois me acalmei. Tinha uns 10 Maurícios na chamada. Fiz na mesma sala que Mike. Engraçado é que eu fui o primeiro nome a primeira sala do colégio. Por pouco, eu não faço a prova em outro colégio (mas perto do que eu fiz). A minha amiga fez prova em outro colégio, a uns 30 metros.
A namorada de Mike tinha feito prova de manhã, pra técnico.
A prova foi um saco, depois de 1 hora (creio) eu tava morrendo de dor de cabeça e no pescoço. De saco cheio. Muita coisa caiu que eu não sabia, de gerência de projetos. E foram só 7 questões de Direito (administrativo, eleitoral e seilámaisqual), das quais acertei 4, mesmo sem ter estudado quase nada, só pelo bom senso. Pra prova de portugues tbm não teria adiantado nada estudar. É interpretação de texto, na maior parte, e a gramática não é decoreba. Eles pedem pra relacionar as coisas, não fazem perguntas diretas com termos como 'preposição' ou 'advérbio'. Além de gerência de projetos, caiu umas coisas de banco de dados, redes e modelagem. O pior mesmo foram os termos que nunca tinha ouvido falar, de gerencia de projetos. Pou me falou hoje que era só estudar o PMBOK. E vou estudar, caso faça pra algum outro TRE. Uma coisa que notei foi que acertei umas 4 questões por ter revisado a prova. Se eu tivesse revisado outra vez, teria acertado mais. Da próxima vez, levo 3 garrafas d'água, e um paracetamol de emergência, pra aguentar o tempo todo de prova.
Depois da prova fomos pra casa dele, tomei um banho e ficamos conversando um pouco sobre a cidade e o custo de vida, e a prova. Gostei muito de João Pessoa e, a princípio (pq só passei 12 horas lá), moraria lá sem problemas; contanto que ganhasse bem (bom, o salário de 6,5k do TRE tá de bom tamanho) pra poder viajar bastante quando enjoasse da cidade. É uma capital relativamente pequena, pouco menor que Natal (mas com aparência de ser maior) e sem os problemas de Salvador e Recife (muito carro e muita violência, na rua).
Vou ficar ligado nos próximos concursos que possam rolar por lá, e quem sabe eu não faço?
Na segunda dia 9, fui comprar as passagens com uma amiga, na rodoviária. Tínhamos decidido não pegar o onibus fretado porque sairia às 4 da manhã e ficaria mto pesado. Eu tinha avisado a meu veterano do mestrado Michael, e ele foi muito solícito em todos os momentos. A viagem de ida foi tranquila e ele nos pegou na rodoviária de JP. Fomos ver o local de prova, uma rua no centro cheia de colégios e perto de cartões postais como a Lagoa e a Praça da Independência.
A cidade tava cheia, segundo eles, acho que 60 mil pessoas fizeram as provas, no total.
Depois de ter visto onde ficavam os colégios, pegamos a rua principal da cidade e demos uma volta rápida na praia. A cidade é muito agradável. Parece ainda mais agradável que Natal, e tem um jeitão de Brasília, talvez por tudo parecer ser longe e arrumado.
Fomos almoçar num shopping, acho q no bairro dos Bancários, um pouco longe do local da prova. Decidimos comer sanduíche com medo das filas dos buffets, e acabou que o sanduíche demorou mais do que teria demorado o almoço nos buffets. Mas não foi nada grave, chegamos a tempo.
Fui fazer a prova com uma garrafa d'água. Antes de entregarem a prova eu fiquei bastante nervoso, e fiquei pensando como seria se eu realmente precisasse passar naquela prova. Depois me acalmei. Tinha uns 10 Maurícios na chamada. Fiz na mesma sala que Mike. Engraçado é que eu fui o primeiro nome a primeira sala do colégio. Por pouco, eu não faço a prova em outro colégio (mas perto do que eu fiz). A minha amiga fez prova em outro colégio, a uns 30 metros.
A namorada de Mike tinha feito prova de manhã, pra técnico.
A prova foi um saco, depois de 1 hora (creio) eu tava morrendo de dor de cabeça e no pescoço. De saco cheio. Muita coisa caiu que eu não sabia, de gerência de projetos. E foram só 7 questões de Direito (administrativo, eleitoral e seilámaisqual), das quais acertei 4, mesmo sem ter estudado quase nada, só pelo bom senso. Pra prova de portugues tbm não teria adiantado nada estudar. É interpretação de texto, na maior parte, e a gramática não é decoreba. Eles pedem pra relacionar as coisas, não fazem perguntas diretas com termos como 'preposição' ou 'advérbio'. Além de gerência de projetos, caiu umas coisas de banco de dados, redes e modelagem. O pior mesmo foram os termos que nunca tinha ouvido falar, de gerencia de projetos. Pou me falou hoje que era só estudar o PMBOK. E vou estudar, caso faça pra algum outro TRE. Uma coisa que notei foi que acertei umas 4 questões por ter revisado a prova. Se eu tivesse revisado outra vez, teria acertado mais. Da próxima vez, levo 3 garrafas d'água, e um paracetamol de emergência, pra aguentar o tempo todo de prova.
Depois da prova fomos pra casa dele, tomei um banho e ficamos conversando um pouco sobre a cidade e o custo de vida, e a prova. Gostei muito de João Pessoa e, a princípio (pq só passei 12 horas lá), moraria lá sem problemas; contanto que ganhasse bem (bom, o salário de 6,5k do TRE tá de bom tamanho) pra poder viajar bastante quando enjoasse da cidade. É uma capital relativamente pequena, pouco menor que Natal (mas com aparência de ser maior) e sem os problemas de Salvador e Recife (muito carro e muita violência, na rua).
Vou ficar ligado nos próximos concursos que possam rolar por lá, e quem sabe eu não faço?
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